O jogo que foi chave para a consolidação dessas escolhas foi contra a Alemanha, na Allianz Arena. Aquela partida representou a apresentação mais convincente da Argentina desde a Copa-06. Depois de testar toda sorte de alternativa, inclusive a que escalou ontem para iniciar a partida contra a Nigéria, improvisando Jonás Gutierrez, um ala, na lateral direita, Dieguito ponderou que o mais prudente seria improvisar zagueiros, pois ao menos eles entendem da arte de defender com mais profundidade que alas ou mesmo volantes.
Ontem, Dieguito voltou no tempo e correu sérios riscos em uma partida em que a Argentina deveria ter vencido com enorme tranquilidade pela grande disparidade técnica mostrada em campo. Ao optar por Gutierrez na lateral, Maradona ofereceu uma avenida para os africanos, pois o ala do Newcastle provou mais uma vez que é incapaz de marcar até a própria sombra.
Com Heinze já não mostrando a vitalidade de antes, o tempo passa para todos, e Gutiérrez perdido na marcação e sendo pouco efetivo no apoio, a Argentina teve nas duas laterais o ponto fraco daquela que foi a apresentação mais convincente de uma seleção nesta Copa.Não foi por acaso que o treinador das “Super Águias”, o sueco Lagerbach, terminou a partida com dois jogadores bem abertos pelas laterais para tentar aproveitar os espaços existentes pelos lados do campo na defesa argentina.
Soluções - Maradona pode tentar resolver esse problema basicamente de duas maneiras: a primeira é voltar ao esquema que funcionou na Allianz Arena (ver gráfico), promovendo a entrada de Otamendi e a saída de Gutierrez.
No entanto, o incrivelmente promissor zagueiro do Vélez parece ter caído em desgraça com a cúpula da Selección, pois ontem, quando finalmente resolveu voltar ao esquema que deu certo contra a Alemanha, Maradona optou pela entrada de Burdisso na direita - Dieguito retirou Di Maria, avançou Gutierrez para a posição que o jogador do Benfica ocupava no meio campo e colocou Burdisso na zaga.
Talvez o grande astro do México-86 tenha apenas optado pela maior experiência internacional de Burdisso em uma partida que deveria obrigatoriamente representar a primeira vitória argentina na Copa, ou talvez esteja mesmo convencido que o jogador da Roma representa uma opção mais viável do que Otamendi por aquele setor.
A segunda seria mais radical, pois envolveria a manutenção de Gutierrez na direita, mas demandaria a saída de Verón do meio campo. O meio campista do Estudiantes, nesse esquema, seria substituído por um volante com mais capacidade de marcação, como Bolatti (Fiorentina).
O meio campista viola, quando o assunto é fechar espaços na defesa, conta com capacidade muito maior do que Verón para desempenhar essa função. Nesse caso, Messi e Di Maria seriam um pouco sacrificados, pois teriam que voltar um pouco mais do que costumam para auxiliar Mascherano na saída de bola.
A bola agora está com Maradona. Resta ver como vai solucionar esse problema.
Samy. Aqui na goma corintiana de zeba, Maradona é REI!
ResponderExcluirBrincadeira séria, a parte, gostei muito do Tevez.
Projeto Pimenta/Zeba nús em B.Aires superou a primeira etapa.
14 de junho. Em 1982, o Brasil fez sua estréia contra a URSS. Os soviéticos começaram melhor, com um frango estilo Green do Waldir Perez. Mas Sócrates e Éder garantiram a virada.
ResponderExcluirCreio ser uma obrigação cívica, hoje, dar mais uma olhada no vídeo dos gols de 1982, na lateral do blog.
Abraços,
Rodrigo
Caros,
ResponderExcluirA guerra das cervejas brasileiras finalmente produziu um comercial que vale a pena.
http://www.youtube.com/watch?v=UT0sPbz5WYs&feature=player_embedded
Abraços,
Rodrigo
Eu sempre disse que o Telê quis ganhar uma copa com um Frangueiro no Gol(Waldir Perez) e não conseguiu.
ResponderExcluirO Parreira mostrou para o Telê que era possível escalando o Tafarel. Quem se lembra do frango que ele tomou nas eliminatórios para a copa de 94 no jogo contra a bolívia?