sexta-feira, julho 23, 2010

Últimas notícias

Pois é amigos, o Blog do Garnizé (Copa 2010) está perto do fim. Sim, perto do fim pois ainda temos que marcar e executar a cerimônia de premiação do bolão – ganho pelo Lucas (amigo do Didi) e que escolheu receber a camisa número 2 da Espanha (que está em falta no mercado). O livro do Samy já está em minhas mãos só esperando as dedicatórias de vocês antes de enviar pro Sul ou pro Norte, enfim por onde ele estiver.


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Cada dia que passa a CBF achincalha o que resta de carinho e consideração que tenho com a seleção nacional. No último capítulo foi essa palhaçada da escolha do técnico. O Ricardo Teixeira escolhe o Mano - que faz cú doce e diz que só responde no sábado; então o presidente da CBF chama o Muricy (que dizia não está preparado para a seleção) na quinta à noite e acerta com ele pra ter o que falar na sexta. Ambos não combinam com o Flu (que acaba sabendo pela imprensa) e mela a tranasação. No fim, Mano e RT fazem as pazes e o Brasil tem um novo técnico sei lá até quando....

Se era pra fazer palhaçada, por que não chamaram o Joel Santana?

domingo, julho 11, 2010

O título é do último!

Os últimos a chegar são os primeiros!
Parabéns España, jogou com bola no pé. Claro que tivemos alguns momentos enceradeira nessa final, mas foi merecido. O anti jogo da Holanda só merecia mesmo o segundo lugar.

Mitos da Copa 2010 - Jabulani

Apesar de toda a polêmica envolvendo a bola oficial da Copa da África, que chegou a comparada a uma bola de plástico por alguns jogadores, a verdade é que ela é um tremendo sucesso entre os fãs de futebol. Na quinta-feira passada a Adidas informou oficialmente que já vendeu 13 milhões de unidades da Jabulani, que acima aparece em foto do site da empresa alemã, em todo o mundo.

Sim, 13 milhões! É isso mesmo. Quase não acreditei quando li essa expectativa de vendas no site do Meio&Mensagem, cerca de duas semanas atrás, mas ela se mostrou verdadeira. E esse sucesso só aumenta se levarmos em conta que, ao contrário de sua antecessora, a Teamgeist, a Jabulani não fez parte de nenhum campeonato nacional de futebol. Ela estreou na Copa.

Todos juntos vamos...

quinta-feira, julho 08, 2010

Mitos da Copa 2010 - chegou a vez da "namorada da Copa"

Muito tempo atrás, antes do nascimento de todos os envolvidos com este blog, um filósofo canadense chamado Marshall McLuhan cunhou a expressão "aldeia global". A ideia contida nela preconizava que um dia o mundo seria conectado por uma tecnologia que reduziria o globo ao tamanho de uma aldeia primitiva, pois todos teriam acesso instantâneo a tudo.

Pois bem, o sucesso estrondoso de Larissa Riquelme, que acima aparece em foto do Diário Popular, do Paraguai, é a prova cabal disso. Sem sair de Assunção, virou a "namorada da Copa", um evento que está ocorrendo na África do Sul, para a redação do Marca, que fica em Madri.

quarta-feira, julho 07, 2010

Mitos da Copa 2010 - o verdadeiro Rei da África

Creio que é desnecessário apresentar a figura... Até aqui é o mais legítimo vencedor do bolão mundial que envolve a atual Copa. Larissa Riquelme também é uma figuraça desta Copa - e apresenta coisas mais interessantes de serem vistas -, mas o polvo Paul, que acima aparece em foto do Bild, convenhamos, merece iniciar a seção de mitos da Copa em função de vir acertando simplesmente tudo!

Acho que vai ser contratado por alguma casa de apostas depois da Copa. E seu "trabalho" será ficar quietinho bem no fundo de seu aquário lá em Oberhausen.

terça-feira, julho 06, 2010

O leão é o rei da África?

Para os supersticiosos ou aqueles ligados em tabus (como eu mesmo escrevi "fora da Europa nenhum europeu leva Copa...") havia um sinal de que na África tudo seria diferente e nós não fomos capazes de interpretar. Somente hoje com a ajuda do Didi pude perceber - a Copa é na África, terra onde os Leões são reis! Vários jornalistas falaram dos leões da Costa do Marfim ou de Camarões mas esqueceram de mencionar os The Dutch Lions. Mera coincidência? As benções dos céus realmente ajudaram os Leões mas não os africanos e sim os europeus...

domingo, julho 04, 2010

América do Sul: modelo de negócio equivocado gera futebol deficiente

A atual edição da Copa do Mundo, que também pode ser entendida como a UEFA Euro2010 em versão africana, vem mostrando inequivocamente que o futebol da América do Sul precisa ser repensado. E existe certa urgência nisso, que deve acontecer antes que esta parte do continente americano vire no futebol o que a África representa para a economia global.

O fato da competição se desenvolver na África confere um realce ainda maior ao domínio que as potências da bola na Europa vêm demonstrando na Copa. Hegemônica no futebol de clubes por conta do poderio financeiro de seus representantes, o continente europeu estabeleceu para a América do Sul o papel de fornecedora de craques, em uma versão boleira e sofisticada do colonialismo que existia dois séculos atrás.

Nele, os países daqui “produzem” a mão-de-obra qualificada que ajuda a valorizar o produto que é oferecido para o consumo do torcedor europeu. E esse modelo gerou ao longo dos últimos 28 anos aspectos positivos e negativos para o futebol da América do Sul, principalmente brasileiro e argentino.

Clubes x Seleção – O primeiro deles foi o gradual empobrecimento do nível técnico do futebol praticado pelos clubes, pois o modelo de negócio amplamente dominante hoje em dia é o que estabelece que o balanço financeiro da esmagadora maioria dos clubes de Argentina e Brasil só será salvo com a venda anual de pelo menos uma jóia ao mercado europeu.

Como isso nem sempre é possível, o balanço em muitos momentos é equilibrado pela injeção de dinheiro de um “mecenas” – normalmente o presidente do clube -, empréstimos bancários ou mesmo adiantamento de cotas de televisão ou patrocínio. E isso faz com que uma futura venda seja ainda mais necessária, pois ela representaria não apenas o desafogo das finanças mas também evidenciaria ao mercado a expertise do clube em revelar craques. Ela auxiliaria na obtenção de dinheiro novo – cujo retorno ocorrerá no ato da venda de um novo craque - para quitar os empréstimos antigos e melhorar sua estrutura.

Assim, para os clubes, estabeleceu-se um perverso ciclo vicioso. O principal problema é que os atores mais importantes dele não estão, pelo menos no momento, muito interessados em nenhuma espécie de mudança.

Fontes alternativas de receita, como patrocínio nas mais diversas partes da camisa, construção de arenas modernas capazes de receber outro tipo de espetáculo que não apenas o futebol, parceria com investidores etc. ainda estão em estágio embrionário demais nesta parte do planeta.

Se para os clubes o cenário é desolador, para as seleções ele é incrivelmente róseo. Na Europa, os craques de Brasil e Argentina contam com máquinas muito bem azeitadas de marketing, principalmente de Adidas e Nike, para fazer com que suas proezas nos gramados do Velho Continente recebam o justo reconhecimento dos amantes da bola em todo o mundo.

Assim, com desembolso muito pequeno de dinheiro e pouco trabalho – em alguns casos nenhum! -, a cada convocação as seleções daqui recebem ícones globais da bola. Como esse tempo em que servem às seleções nacionais é o único período em que os craques podem travar contato próximo com o torcedor local, as confederações de Argentina e Brasil vêm conseguindo contratos de patrocínio vultosos e de longa duração, fazendo com que seus cofres estejam sempre cheios.

Fortalecimento europeu – No entanto, a preguiça e a miopia das confederações de Brasil e Argentina acabaram resultando em problemas para os destinos de ambas as seleções na Copa da África.

O primeiro problema aconteceu com a oferta de material humano em algumas posições. Cientes de que existe maior valorização de atacantes e meias, os clubes locais simplesmente deixaram de se interessar em “produzir” defensores. Apenas isso – ok, a adoção indiscriminada do 3-5-2 pelos clubes brasileiros depois do Mundial da Ásia também tem sua parcela de culpa nessa equação -, pode explicar o fato de que o último lateral esquerdo competente produzido no Brasil tenha sido Júnior, que foi revelado pelo Vitória no meio da década de 1990.

Além disso, existe também a questão da valorização financeira do craque. Na Europa, os dirigentes de vários clubes perceberam de que é mais fácil revelar do que comprar o craque pronto e começaram a criar interessantes estruturas de desenvolvimento para os talentos da bola, sejam eles locais ou de outro país.

O contato com os sistemas de desenvolvimento técnico para os craques daqui vem se mostrando decisivo nesse ponto. La Masia, local onde residem as futuras estrelas do Barça, é o mais emblemático ícone dessa mudança.

Sem a pressa que caracteriza a formação do jogador na América do Sul, os europeus vêm mostrando que aprenderam mesmo a como desenvolver tecnicamente um jogador e puderam mostrar um número grande de craques novos nos últimos anos.

A Alemanha, no elenco que disputa a Copa, conta com mais da metade do elenco com menos de 25 anos. No Brasil de Dunga apenas Ramires entraria em lista semelhante.

Além disso, impressiona que Alemanha e Espanha contem com volantes capazes de auxiliar decisivamente o ataque, praticamente meias travestidos de defensores, como Schweinsteiger, Khedira, que acima, em foto do Zimbio, aparece perseguindo Tevez na partida de ontem, Xavi e Busquets, enquanto o Brasil contava com Felipe Melo, Gilberto Silva e Josué.

Apenas o tempo vai dizer se esse domínio europeu veio para ficar, mas o fato concreto é que a bola está com os responsáveis pelo futebol daqui. E é bom que eles comecem logo a pensar no que fazer.

quinta-feira, julho 01, 2010

Saímos e não sabíamos!


Eu imaginava que numa copa onde o forte são as imagens, que saberíamos por tv e internet da desclassificação do Brasil. Mas parece que a novidade, no dia depois da partida contra o Chile saiu no jornal mesmo - Folha de São Paulo.
Bem dizem que jornal já é um veículo ultrapassado, mas desta vez foi mesmo equivocado!

Rapidinhas da Copa

Ontem foi um dia de relax da Copa mas para não ficar totalmente fora resolvi dar uma zapeada pelos canais esportivos. Em dois deles vi o pessoal reclamando da entrevista do Cruyff ao Daily Mirror. Escutei as reclamações, achei que era algo grave e fui procurar a resenha no UOL e no Globo. Como não havia nada demais, fui até o Daily Mirror para conferir de novo e não encontrei nada além do óbvio. Cruyff foi um tremendo boleiro e disse o que todo mundo que gosta de futebol pensa.
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Ontem também vi vários lances da dupla Sneijder/Robben contra-atacando do meio para a esquerda (da defesa) com Robben vindo pro centro e finalizando. Deu um frio na espinha ao pensar que quem estará ali é o Michel Bastos (que recentemente pediu pra assessora de imprensa dele perguntar ao Gilberto Silva porque ele não recebe bola). Lembrei imediatamente de Brasil e Argentina de 1990 quando a Argentina só tinha uma única e manjada jogada: Maradona dominava no meio e lançava Caniggia pela esquerda ou pelo meio que fazia gol. Sneijder não é Maradona mas Robben é muito melhor que Caniggia. Abaixo vai uma seleção de lances dele. É assustador! Tomara que a Holanda não sai na frente senão vai ficar dificílimo.

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Ontem fui a Sampa procurar uma camisa preta da Alemanha com um certo número 8 nas costas para presentear o Didi mas nas 2 lojas da Adidas que passei a resposta foi a mesma: “acabou rapidinho”.
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