quinta-feira, setembro 23, 2010

Neymar, Santos e Seleção

Este episodio foi ruim pra todo mundo, Neymar, Dorival, Santos, futebol brasileiro e torcedores. É incrível como não há clube que consiga resolver de forma séria crises como essa. Mesmo caras que tem vidas profissionais de sucesso como o Belluzzo ou o presidente do Santos, quando assumem um clube passam a agir e falar como macacóides e a tomar decisões como nesta lambança toda do “Neymargate” (http://blog.90minutos.org/).
Quanto ao Neymar, se ele quer crescer sendo Bad Boy tudo bem, mas pelo menos garante o resultado pro time como fez o Edmundo (o último que me lembro) por 6 ou 7 anos em alto nível. O Brasil tem alguns atacantes com potencial parecido e não precisa mimar o Neymar pra seguir em frente.
No momento que o Santos deu um passo pra tentar algo diferente para manter um talento no Brasil, todos resolveram dar 3 passos pra traz. Uma lástima.

Quanto ao Mano? Tá certíssimo em deixar o cara de fora pra pensar no que quer ser.

domingo, setembro 05, 2010

A festa do Garnizé no Pacaembu

Queridos amigos, com 2 semanas de atraso, posto aqui as fotos do nosso encontro de premiação do Blog do Garnizé lá no Pacaembu.

Lucas, o grande vencedor, recebeu a camisa da Espanha e Samy levou o Almanaque de todas as copas. O encontro foi regado à cervejinha, banda de Blues, conversa sobre o brasileirão, Bruno e suas namoradas e a musa da noite: Cléo Pires e seu tatoo “Live and Let Die”. O sinal de fim de festa tocou quando já cogitávamos terminar a noite no Love Story. Fica pra próxima.

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Pra terminar queria compartilhar uma coisa: comprei a biografia do Led Zeppelin, que aliais tem um subtítulo lindo: “Quando os gigantes caminham sobre a Terra”, e fui arrebatado na primeira página que li, pois é a descrição fiel do final dos 60 e início dos 70. O autor (Mick Wall) descreve quando e em que condições acompanhou o Led Zeppelin pela primeira vez e vou reproduzir um pequeno trecho aqui:


“Poderia ter acontecido em qualquer parte, mas é sempre melhor quando acontece nos EUA. Terra do leite e do mel, mundo de infinitas possibilidades. Terra do bendito rock´n´roll. Podia ter acontecido em qualquer lugar, mas nunca do jeito que aconteceu lá, naquelas noites que dava pra sentir as faíscas no ar, dava para sentir que eles brilhavam, pulsando como o neon no Sunset Boulevard depois que escurecia... ...de Nova York a Los Angeles, baby.. o Garden... o The Riot House... em algum lugar embaixo da mesa nos fundos do Rainbow... erva e vinho e coca e xoxota... beija, baby, beija... se deus ou o diabo fizeram algo melhor, devem ter guardado para si mesmos.


Olhando para eles do palco, milhares deles, mexendo a cabeça, os seios de fora, as mãos para o alto, uma grande massa escura se contorcendo, sonhando, ávida por humanidade, todos esperando pelo seu sinal, pelo ritual de atingir o máximo da vertigem, se derramar e engoli-los, engasgar e fazer com queiram mais. Ascensão! Para luz! Aprendendo a voar com suas mãos e joelhos. Essa era a idéia”.

Bom, depois desse início, só pensei em 3 coisas: erva, álcool e Zi... Não necessariamente nesta ordem. Em suma: recomendo!