quarta-feira, junho 23, 2010

A culpa é sempre da bola


Quem ganhar a atual edição da Copa, tenho certeza absoluta!, não irá culpar a Jabulani e no futuro bizarrices iguais serão sumariamente esquecidas.


PS: E ainda tem quem me diga todo dia que com a atual defesa a Argentina não tem chance nenhuma de ser campeã.

9 comentários:

  1. Confesso que nunca tinha visto o Pelé em erros tão grotescos. Mas acho que ele tem créditos, né?

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  2. Talvez por isso a seleção de 82 seja vista como a melhor de todos os tempos e não a de 70. Não por causa do Pelé, mas porque não era um time tão bem equilibrado. Em 82 o problema maior estava no gol(Waldir Perez). E aquele jogo contra a Itália não merece comentários.

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  3. Genial este post.

    Parabéns para quem achou o vídeo.

    Abraços,
    Rodrigo

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  4. Classe A!
    Realmente não dá pra acreditar vendo esse filme que eles ganharam...

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  5. Esse vídeo do Dunga é simplesmente espetacular! É o melhor que vi em anos!

    Sobre o Brasil de 82, tenho uma posição que é polêmica. Em 94 pude ver três jogos (Brasil x ex-URSS, Brasil x Argentina e Brasil x Itália) daquela seleção em um sábado, bem perto do início da Copa dos EUA.

    As conclusões que cheguei foram mais ou menos as seguintes: 1) o miolo da defesa era bem melhor do que achava! Luizinho e Oscar formavam uma dupla de respeito na zaga. Cresci ouvindo que o Telê deveria tirar o Luizinho e colocar o Edinho, que garantiria a força física necessária na defesa. Bobagem! Luizinho jogava demais pelo que foi possível ver. Era uma espécie de Aldair do final dos anos 70/início dos 80;

    O problema aí é que a equipe era totalmente orientada para o ataque. E isso fazia com que de vez em quando os defensores se vissem às voltas com uns contra-ataques meio complicados de parar;

    2) Se o Telê tivesse inventado o 3-5-2, Leandro e Júnior seriam os maiores alas da história do futebol. O Júnior tinha parcas noções de cobertura. No início da partida contra a Argentina ele comete um pênalti grosseiro no Maradona por estar mal colocado;

    3) Cerezo e Falcão, principalmente este, eram muito, mas muito melhores do que imaginava. O ex-atleticano era um craque completo e o Rei de Roma quase um gênio. É constrangedor ver Gilberto Silva e Felipe Melo nessas posições hoje em dia;

    4) Zico é Zico e Éder cumpria bem a função de oferecer uma alternativa válida de jogo pela ponta esquerda. E isso fazia com que o Júnior virasse mais um meia em muitos momentos. O Leandro era o que o Luxemburgo chamava de "lateral-lateral". Ele chegava até a linha de fundo para cruzar bolas com boa frequência.

    Em muitos instantes nas partidas contra a URSS e a Argentina é possível perceber os dois zagueiros sendo protegidos pelo Cerezo - todos eles já bem perto do meio-campo! - , uma linha com os dois laterais e o Falcão pouco além da linha de meio campo, outra com Sócrates, Zico e Éder e o Serginho plantado na entrada da área adversária;

    5) Aqui estão os problemas: Sócrates e Serginho. O ex-jogador do São Paulo era ruim demais! Com o ex-corintiano o problema é de cunho físico. O esquema do Telê exigia uma movimentação insana dos jogadores do meio, laterais e do Éder. Como o Serginho era incapaz de propor qualquer coisa válida para o jogo da equipe, tudo caia nas costas do pessoal que então jogava no Flamengo (Leandro, Júnior e Zico), dos volantes, do Sócrates e do Éder.

    Na fatidica partida contra a Itália, o Sócrates sentiu barbaramente o ritmo - aquele jogo aconteceu em uma segunda-feira e na sexta-feira anterior o Brasil havia jogado contra a Argentina - e simplesmente morreu no segundo tempo. Aos que puderem ver o jogo novamente, peço para reparar na forma como os italianos começaram a dominar o meio-campo lentamente no segundo tempo.

    Logo depois do Falcão empatar a partida, o Telê tira o Serginho e coloca o Paulo Isidoro, pois já tinha percebido isso. Naquele momento pensei que seria interessante também ele tirar o Sócrates e colocar o Renato, pois o ex-tricolor tinha pulmão para aguentar o tranco do final daquele jogo.

    Uma das sacadas dos italianos foi perceber que o Leandro deveria ser marcado em cima para evitar que pudesse apoiar o ataque. O Bruno Conti fez isso - e muito mais! - com perfeição naquela partida. Aí a proposição de jogo pela faixa direita sobrou para o Sócrates.

    No início ele até foi bem - não vamos esquecer que o gol do primeiro empate surgiu por ali. No entanto, no segundo tempo já é possível ver Cerezo e Falcão entrando por ali, como no lance do segundo empate, pois o Sócrates enfrentava problemas para se desvencilhar da marcação adversária e ainda voltar para marcar os italianos, que correram uma barbaridade naquele jogo.

    Se o Telê tivesse o Kaká de 2006 para escalar naquela posição teria um meio praticamente imarcável.

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  6. Caceta!!! Nas quartas a Argentina pode escolher: ou pega a Alemanha ou pega a Inglaterra. É a famosa hora da porca torcer o rabo.

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  7. Pimenta, alguém acertou algum enquadramento para as oitavas até agora no bolão?

    Pergunto isso principalmente pelos grupos A e C. Alguém imaginava que a França iria cair fora? Ou que os EUA iriam ficar na primeira colocação?

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  8. Não tem nada a ver com a Copa ou mesmo futebol, mas vale o destaque:

    A mais longa partida de tênis da história, entre o norte-americano John Isner e o francês Nicolas Mahut, foi suspensa nesta quarta-feira com um empate de 59-59 no quinto set (nota: são 59 games para cada jogador e não pontos. Em Wimbledon não existe tie break no quinto set!), após 10 horas de disputa no torneio de Wimbledon, por falta de luz.

    O antigo recorde era de seis horas e 33 minutos de jogo, estabelecido quando Fabrice Santoro bateu Arnaud Clement no Aberto da França em 2004.

    A partida épica começou na terça-feira e teve prosseguimento nesta quarta, sem que nenhum dos tenistas conseguisse abrir dois games de diferença no set decisivo.

    Quando ia escurecendo em Londres, Mahut pediu para o confronto ser interrompido. "Quero jogar, mas não consigo ver a bola", disse ele.

    Na quinta-feira segue o jogo que vai entrar para o livro dos recordes.

    (...) O atual campeão de Wimbledon Roger Federer, que avançou para a terceira rodada, estava estupefato.

    "Isso é absolutamente espantoso...Este é um jogo muito especial. Espero que em algum momento chegue ao fim", disse o suíço.
    (Fonte: UOL)

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  9. Samy, vou terminar de compilar e subir pro blog os resultados dos enquadramentos amanhã. Mas pelo que me lembro só houve acerto (1 ou2) com Argentina x México. Nos demais, nada!
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    Acho que amanhã o dramalhão italiano na Copa chegará ao máximo! Dois empates e Itália e Nova Zelândia vão disputar a vaga no sorteio...
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    Confesso que torci pros EUA no jogo contra a Argélia. Ia ser muito injusto eles ficarem fora depois das duas boas partidas que fizeram e Donavan em especial merecia um gol.

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